Diniz reconhece queda de intensidade do Vasco na etapa final, mas exalta: "Primeiro tempo brilhante"

Escrito em 08/08/2025
Redação Vasco - Jogo de Hoje

Treinador do Cruzmaltino ainda elogiou Rayan e comentou sobre a importância de manter o padrão durante todo o jogo.

 



Fernando Diniz, Vasco x CSA — Foto: André Durão / ge
 

Classificado para as quartas de final da Copa do Brasil pelo segundo ano consecutivo, o Vasco superou o CSA por 3 a 1, em São Januário, nesta quinta-feira (8), após o empate sem gols no duelo de ida em Maceió. A vitória garantiu o time entre os oito melhores da competição, mas o técnico Fernando Diniz fez questão de destacar que a equipe oscilou entre um primeiro tempo de alto nível e uma segunda etapa com queda de rendimento.

 

Além disso, Diniz voltou a elogiar Rayan, apesar da oscilação dentro da partida:

— Sobre Rayan, hoje aconteceu de novo. O primeiro tempo dele foi bem melhor que o segundo. Em Mirassol, não, mas hoje aconteceu de novo. Quando ele vai pro lado de lá, tem que se virar sem ninguém orientando. Sobre o jogo, fizemos um primeiro tempo brilhante e no segundo caímos mais de produção do que devia.

 

O treinador também analisou o desempenho ofensivo diante do CSA e fez questão de defender Vegetti, mesmo com atuação discreta:

— Hoje tivemos mais volume ofensivo em relação ao que vínhamos tendo. Tivemos 28 finalizações, fizemos três (gols). A gente tinha que ter feito mais. Foi um volume para fazer mais gols. Temos que aproveitar mais o volume que criamos.

 

— (Sobre Vegetti) Não atrapalha, ele ajuda o time. Não é só força ofensiva, ele é um grande artilheiro. Hoje ele não fez gol, mas marcou contra o Mirassol. Não sei quantos gols ele marcou comigo, mas um time que cria muito precisa de um grande artilheiro para finalizar as jogadas. Hoje ele não conseguiu finalizar as jogadas mas é um grande jogador para o time. Essa questão do controle de carga eu tenho um pensamento mais de sentir do que medir...

 

O comandante ainda comentou sobre escolhas táticas, aproveitamento de jogadores em diferentes funções e a necessidade de manter o padrão de concentração para evitar riscos desnecessários, como quase ocorreu após o gol do CSA:

— A queda de rendimento no segundo tempo muito provavelmente aconteceu porque 3 a 0 houve um relaxamento que não deve acontecer. Não pode acontecer relaxamento natural. Se aquela bola da falta entra, como que ficaríamos? Tem que manter o padrão.

 

A vitória também chega como alívio em um momento de pressão e mantém o objetivo paralelo de reagir no Brasileirão, onde o próximo desafio será contra o Atlético-MG, no domingo (10), às 16h, novamente em São Januário.

Fonte: Jogo de Hoje


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